segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma breve analise sobre Laranja Mecanica

Saudações, primeiro gostaria de desculpa minha ausência no blogger, eu como administrador fiquei com alguns pontos em pendência em relação a esse adorável ponto de cultura: divulgação, comentários e etc.Peco desculpas, estava com alguns problemas pessoais, porem estou de volta e estou trabalhando uma ideia em pró da divulgação.
Outro ponto,como Tiago expôs em um de seus comentários, os nossos temas volta e meia estão sempre beirando ao niilismo, então resolvi mudar isso um pouco, essa semana o que acha de falarmos sobre a violência, claro como critica construtiva e não beirando ao niilismo filosófico!

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O filme laranja mecânica apresenta a história de Alex, um jovem violento que com sua gangue provoca estrupos, violência contra velhos e outros atos de vandalismo. No decorre do filme vemos que Alex ao ser preso é submetido a um tratamento psicológico chamado de tratamento Ludovico. Nesse tratamento é imobilizado e tem suas pálpebras presas e seu corpo direccionado para a tela, sendo obrigado a assistir cenas de violência ( os mesmo atos que Ele fazia), no começo ele não senti nenhum desconforto mais com os efeitos da droga aplicada antes ele começa a se sentir mal com a repetição de filmes do mesmo género, filme após filme sendo uma grande tortura, porem ele é obrigado a assisti. Depois do tratamento acabar essa reacção é repetida a ver ou actuar nas mesma cenas com os efeitos do remédio mesmo sem ter tomado o mesmo. Podemos comparar esse tratamento ao condicionamento clássico pavloviano, pois acompanhado de algo que ele está acostumado ele tem o desconforto e desprazer, desencadeando uma nova reacção ao estimulo antigo. Com isso após esse tratamento Alex ao ver qualquer violência, ou até mesmo a 9° sinfonia de Beethoven ( musica qual ele adora, e foi fundo dos filmes assistidos) ele tem enjôos e passa muito mau.
Em A Laranja Mecânica temos um excelente exemplo de como utilizar certos conhecimentos da Psicologia para o exercício do controle social. No filme, os cientistas reeducadores aplicam a punição que o espectador almeja desde os momentos iniciais do espectáculo. Talvez pudéssemos fazer o mesmo com todos os delinquentes que assombram as noites das nossas cidades. Destruiríamos seu ímpeto agressivo e garantiríamos a tranqüilidade das famílias e dos mais fracos, preservando a ordem social.

7 comentários:

Eder Cruz disse...

Ressalva : as duas ultimas linhas é uma ironia!

lol disse...

esses tais metodos deveriam ser usados, em politicos e outros seres despresiveis do genero, um adolescente frustrado eh quase sempre fruto de uma sociedade desfragmentada, onde nao lhe dao alternativas, ou chance de mudar se nao com repressao, e deixemos de lado o nilismo ou qualquer vertente filosofica, criticas so precisam serem ditas para serem importantes

Eder Cruz disse...

isso a coisa ta andando expressem-se jovens :D

Unknown disse...

Belo filme...
Mostra a ultraviolência em que vivemos.Retrato de uma sociedade que pode ser perfeitamente vista como um espelho da nossa.
Repressão,odio,rancor? talvez.
Concepção propria? isso é o ser humano que de humano nunca teve nada.

Ícaro Leal Alves disse...

a violência urbana que encontramos retratada no filme laranja mecanica é um problema social que como problema social deve ser solucionada com a devida terapeutica social porém não se esquecendo que qualquer processo dessa natureza deve realizar-se também no interior dos individos que compõem a sociedade. E como transformar uma sociedade tornando-a pacifica se seus membros continuam violentos? transformando os individuos? mas se temos em vista que a transformação dos individuos passa principalmente pela reforma de todo organismo social. Parecemos entrar aqui numa incruzilhada do tipo que nos levaria ao desalento de não encontrarmos uma solução qualquer que seja a nosso problema. O que nos levaria ao niilismo que pelos cometarios e textos percebo já haver sido decretado malefico ou pelo mones pouco util. Porem colocando a questão dessa maneira e procurando sair de nosso raciocinio vulgar perceberemos que a solução já se encontra proposta nessa pequena formula. Que é a expressão da realidade dubia que se encontra deante de nós. precisamos transformar a sociedade, mas para isso devemos integrar os individuos a ela, transformá-los. precisamos transformar os individos mas só o conseguimos fazer com a transformação geral da sociedade.

X disse...

"deixemos de lado o nilismo ou qualquer vertente filosofica, criticas so precisam serem ditas para serem importantes" Não entendi isso. poderia explicar "lol"?

Paloma disse...

Rsrs, confesso que essas coisas psicológicas e filosoficas não são muito minha praia. Conheço muito pouco das teorias e o que sei é o que um curioso sabe... Enfim, também não vi o filme - que o Tiago já me recomendou, inclusive - mas pretendo ver em breve.

Ahh, esse é o post recorde de comentários do blog né!? Parabéns, hehe!
Vou escrever o meu agora, rsrs...