quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Isso aqui não é sobre ninguém, por mais que possa parecer com uma historia que vocês já ouviram, não esta relacionada a nada em comum que possa parecer, bom, não tão relacionada.

Há um tempo atrás quando o mundo parecia cinza o suficiente para todos acharem que pior não ficaria, um fato muito inusitado aconteceu em Ueetnemos uma pequena cidade ao norte de Ushara, Tanzânia.
A cidade é cercada por montanhas, sendo assim, só há uma única saída, uma estrada principal, Ueetenmos é pouco conhecida, população acima de Mil pessoas, uma característica marcante em seu povo é a falta de vontade, os moradores são providos de uma comodidade surpreendente, seus interesses não excedem os limites, mas a evolução é perceptível na cidade, automóveis do ano, mini-shoppings, supermercados , ate uma grande fábrica de tabaco que não deixa a cidade ser tão pobre assim, por ela gera a maioria dos empregos, com ótimos salários, fato não muito estimulante é que 60% da população é fumante, os que não são, ou são velhos, ou adquiriram doenças e pararam , ou são jovens demais pra começar.
Vou esclarecer mais sobre Ueetnemos, assim poderemos depois de conhecer a cidade e seu povo, partir para o ponto principal.
No centro da cidade, o passatempo favorito dos moradores são as bibliotecas ou livrarias, esporte são praticados, mas a atenção maior esta na informação, seja ela por livros, computadores, radio ou televisão. Os bares ficam cheios aos horrores, o diferencial é que você não ver ninguém gritando ou fazendo apostas em jogos, ou ate mesmo discutindo por algum fato irrelevante. Estão sempre sentados, tomando seu café ou cerveja, lendo um livro, ou simplesmente observando os outros passarem na companhia de seus cigarros, chega a ser maçantes pra quem imagina, mas não é, esse estilo de vida é almejado em Ueetnemos, um prazer que ofuscas os mais belos olhos, é a vontade de se manter concentrado é um fato que por mias individual que possa parecer , esta longe de ser uma briga de egos, é como a correnteza dos rios, ou como o sol e a lua que todos os dias em determinado momento vêem para fazer seu papel, ou como sempre ou nunca fizeram
Todo ano, em 14 de agosto, ocorre um evento que deixa a cidade em estado catatônico, é chamado o dia Saint, nesse dia os moradores mudam de humor, é inexplicável por que a cidade deixa de ser aquele antro de pura calma e paciência e se torna um caos
Total, eles agem de forma distinta a de costume, chegando ate a quebrar pontos comerciais, furtarem lojas, alguns mais excedidos chegam a fazer sexo explicito nas calçadas das ruas, e ninguém pensa diferente, não há aquele que tente parar o que acontece, todos praticam e seguem uns aos outros. Mas há um porém, esse sentimento de revolta só atinge os que se encontram na rua assim que dia 14 chega, quem se encontra dentro de suas casas não sofre com esse efeito, mas são poucas as pessoas que se encontram em casa, em sua maioria só as crianças.



Continua...


By: D.Ferna

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Artrópode

Todas as vezes que tomei um porre pra contar com a sorte
Pedia a deus que não me fizesse conhecê-la
Espancaria qualquer vadia com o nome estranho
Imagina só a sena você acorda e da de cara com a sorte
Não, não seria tão sortudo assim afinal nem lembraria se trepei sexuais com ela ou não
Preferia tirar o maço de cigarros de o bolso, e tomar um trago de vinho vagabundo
Deitar...
Fazer uma oração ir ao banheiro cuspir na minha imagem refletida no espelho
E gritar, gritar, gritar você é o louco mais sortudo ou sem sorte da vida...
Deus não te ama ele só quer ver aonde você vai.
Tudo que tu tens, tudo que tu almeja, não vale nada...
Yoshi E.D.S

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Um novo Rumo.

Eu me distrai, e mais uma vez estava perdido, eu via todos se mexendo, suas bocas abriam e fechavam, mas as palavras já não me eram tão indiferente, eu me sentia agoniado, minha perna direita começou a se mover tão rapidamente, eu percebia aquilo mais não conseguia parar, onde eu estou meu olhar passando perifericamente pela sala percebe um rapaz de cabelos bastante escuro parado na porta, uma sombra pairava sobre ele ofuscando lhe o os olhos, sua cabeça voltada para baixo estava tudo tão claro no resto da sala, mas exatamente na porta estava escuro, como se ele tivesse trazido uma nuvem de escuridão sobre ele, minha visão embaçada sobre os outros, era nele tão alva quanto o branco do papel, se não fosse à falta de luz que lhe caia sobre o rosto, eu conseguiria ver ate seus pensamentos, mas eu conseguia ver suas vestes trajavam uma camisa de ceda branca, por cima uma jaqueta de couro bastante surrada, uma calça jeans também surrada, e estava descalço. O sinal tocou, acabou a aula, todos passaram pela porta de uma vez, assim como na porta de um ônibus atrasado, todos se amontoando para tentar sair ou entrar, mas ninguém tocou nele, lá continua parado, eu noto que ninguém mais o ver só eu, não quero de forma alguma ter que passar por ali, fora de cogitação sair pela janela, estou no quarto andar, mesmo que não tivesse faltado às aulas de educação física eu conseguiria pular dessa altura, tudo bem se tem que ser assim, que seja.
Ao caminhar em direção a porta, sinto que minhas pernas tentam me conduzir a um sentido oposto, ou ate mesmo a inércia, mas eu precisava saber também quem era esse ser misterioso que mi tirara tanto a atenção, bem na aula de historia. Começo a perceber que quanto mais perto chego dele, mas fácil fica visualizar seu semblante, o que esta acontecendo porque meu coração esta querendo sai do meu peito mais rápido do que eu por aquela porta, um barulho soou lá fora, a não, ele se moveu, olhou para um lado e para o outro, agora sim consigo ver seu rosto, espere um pouco, eu sem quem é ele.
Logo depois do som, ele disparou em direção ao desconhecido, sumiu rapidamente pela porta, vamos pernas me ajudem eu também quero correr.
A Principio elas não me obedeceram, relutei pareciam paralisadas e independentes do meu cérebro, queria correr mais não conseguia, todos corriam em direção a saída, agora consegui me mover, porem talvez fosse muito tarde, ele não estava mais a vista. Agora por que logo ele estaria aqui, e ainda mais, por que não falou comigo? Algo está acontecendo, e isso realmente mexia com minhas entranhas, corri para fora, talvez ele estivesse por lá, passei pelos armários que estava trancado, o correndo emanava um silencio profundo, o silencio era tão grande que podia ouvir meus batimentos cardíacos, abre a porta dupla da saída, o ferro da maçaneta estava frio, porem não mais frio que meus dedos, que tremia de excitação, ao abri a primeira coisa que vi, foram às folhas do outono cair sobre meus pés, voando sobre o vento gélido do final de tarde.


Conto por Diego Ferreira

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Violência Produz Violência : Comportamento agressivo das Criancas e a sua relação com a violência domestica!

A personalidade humana é desenvolvida em um processo que tem inicio desde o primeiro momento de vida, as crianças geralmente têm seu padrão comportamental baseado em sua estrutura familiar, Maldonado & Williams (2005) ressaltando a posição de Bandura (1973) de que as crianças podem aprender modelos cognitivos e comportamentais a parti de modelos ou copias de eventos diários, incluindo-se a observação de seus pais em relações interparentais. A família tem uma importante influência na aquisição de modelos agressivos pelas crianças (Bandura, 1973; Gomde, 2003; Jaffe, Wolfe & Willians, 1990)
Pode-se destacar o comportamento de crianças agressivas como um reflexo de um estimulo externo, não só baseado em violências agressivas mais em diversos outros fatores que Maldonado & Williams (2005), classifica como violência domestica em suas diversas formas: física, sexual, psicológica e Negligencia.
Alem de ser uma base para um desenvolvimento, a família, também pode desempenha um papel totalmente inverso, “cabe ressaltar o estudo realizado por Correa e Williams (2000), sobre o impacto da violência conjugal na saúde mental das crianças, o qual confirma os dados da literatura estrangeira, indicando que foram encontrados altos índices de depressão, agressividade, isolamento e baixa auto-estima em tais crianças” ( Maldonado & Williams, 2005)